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Ela foi destino da moda no Rio de Janeiro nos anos 80 e ficou meio esquecida até 2013, quando uma série de eventos reacendeu de vez o interesse pela Ilha de Paquetá.
Com seu ar bucólico de cidade do interior, a Pérola da Guanabara ou Ilha dos Amores, como também é chamada, por ser um refúgio de calma a 50 minutos do Centro, tem atraído turistas brasileros e estrangeiros e também moradores no Rio de janeiro, em busca de paz, mesmo que por apenas um dia.
Paquetá continua sendo um lugar que nos leva de volta a algum momento do passado: as casas não têm grades e muitas ficam de portão aberto, o chão é de terra batida. Garças sobrevoam a orla graciosamente. O tempo em Paquetá passa mais devagar.
O primeiro registro da ilha é de 1555, quando o francês André Thevet, cosmógrafo da expedição de Villegaignon, descobre Paquetá. A cidade do Rio de Janeiro seria fundada por Estácio de Sá apenas em 1565. Durante séculos, a produção de hortigranjeiros e a pesca no local abasteceram a corte. Com a vinda da família real para o Brasil, em 1808, Dom João VI passou a frequentar o local.
Sem dúvida, um dos motivos para o ar bucólico da ilha ter sido preservado é o fato de que é proibido o tráfego de veículos motorizados particulares. Os meios de transporte da ilha são carrinhos elétricos, bicicletáxis, bicicletas, barcos e canoas. Também é proibida qualquer construção com mais de dois pavimentos. Paquetá foi transformada em Área de Preservação do Ambiente Cultural – APAC em 1999.
O acesso à Paquetá é feito por barcas, com saídas regulares do cais na Praça XV, Centro do Rio, o trajeto dura certa de 50 minutos. É um verdadeiro passeio pela Baía de Guanabara, pois a barca passa pela Ilha Fiscal, a ponte Rio-Niterói e as demais ilhas do arquipélago de Paquetá.